sábado, 17 de janeiro de 2009

Não há verdades acabadas.

Então, o que aqui se escreve é uma brincadeira feita com o tempo; pura gozação permitida por certa dose de ócio; uma tolice feita com uma fatia mínima de um aspecto da existência. Não leve nada a sério.
Vamos combinar que deu-me vontade de escrever algo, e a tinta de um rascunho, depois aqui digitado, nada mais é que vômito do meu pensamento de agora. Apenas isso.
Trabalho pra você que tenha paciência para ler isto aqui: pense em algum animal selvagem que nem mesmo se preocupe em construir um ninho ou cavar uma toca. Para esse animal, o mundo nu e cru é sua ecologia. Para sobreviver, apenas busca um pasto possível ou o trabalho de uma caçada improvável. Cuida, apenas, não ser pego de surpresa quando vai em busca da água que também precisa. Tão somente isso.
Igual a esse bicho é o homem primitivo, aquele que existiu anteriormente à primeira ferramenta. Só isso.
Desse homem nada mais há o que se falar. Não precisa. Ele é o que é: o homem primitivo...
Todavia, haverá tal homem nos dias atuais? Sei lá. Olhe você ao teu redor, ou alhures, e pense.
Se quiser, leia Manuel Bandeira; observe o homem que revolve os monturos de lixo - não aquele que está na busca de recicláveis, pois que esse limpa um pouco este planeta sujo. Oberve o homem que disputa com os corvos e ratos, restos do que comer. Esse é, ainda, neste quadrante do tempo, arremedo indigno do homem primitivo, um quase bicho.
Homem da atualidade. O que, dele, há que se falar?
Matéria prima, matérias secundárias, massa humana: PIB. Estreita é, a fatia escolhida por mim da existência humana de hoje; fatia essa objeto desta brincadeira feita de escrever. Desse ângulo, sem conceder desvios, essa é a linha rígida que tece o substrato do homem de agora, subjetivado e abstraído de tudo o que dele se possa falar, inclusive que, esse mesmo homem já se aventura no espaço sideral.
Tudo o que se disser daqui em diante será julgamento de valor: o que não vale fazer nesta brincadeira com o hiato de tempo que vai do muito antigo até a este momento de esparramado vômito manuscrito.

2 comentários:

Maria Faia disse...

Amigo,

Hoje venho desejar-te uma Páscoa Feliz, com muita Luz e muito Amor que irradiem por todos os dias da tua vida.

Um abraço Amigo,
Maria Faia

Uma aprendiz disse...

Olá!
Vim conhecer seu cantinho kkkk
Adorei.

Vejo a intimidades que tens com as letras. Parabéns!

Vou fuçar mais um bocadinho, com licença.

bj